sábado, 11 de abril de 2009

O átomo e cosmo


Augusto dos Anjos


Augusto dos Anjos (1884-1914) nasceu na Paraiba, estudou direito em Recife e viveu no Rio de Janeiro Minas Gerais. Depois de execer a profissão de advogado, foi promotor e professor de literatura.
Como poeta, produziu textos de grande originalidade. Considerado por alguns como poeta simbolista, Agusto dos Anjos é na verdade representante de uma expreriência única na literatura universal: a união do Simbolismo com cientificismo naturalista. Por isso, dado o caráter sincretico de sua poésia, convém situá-lo entre os pré-modernistas.
Os poemas de sua única obra, Eu (1912), chocam pela agressividade do vocabuário e pela visão dramaticamente angustiante da matéria, da vida e o cosmo. Compõem sua linguagem termos até então considerados antipoético, como escarro, verme germe, etc. Os temas são igualmente inqueitantes: a prostituta, as substancia químicas que compõem o corpo humano, adecrepitude dos cadaveis , os vermes, o sêmen, etc

Frases de Augusto dos Anjos:

Escarrar de um abismo noutro abismo,
Mandando ao Céu o fumo de um cigarro,
Há mais filosofia neste escarro
Do que em toda a moral do cristianismo.

Não sou capaz de amar mulher alguma, o amor da humanidade a mentira.

o beijo, amigo, é a véspera so escarro, A mão que afaga que apredeija .

Provo que a mais alta expressão da dor consiste essecialmente na alegria.

Para ilundir a minha desgraça, estudo intimamente sei que não me iludo.

Um comentário:

  1. verdadeiramente Augusto dos Anjos , me interessa muito, é um poeta que dá vontade de estudar, dar vontade de conhecer cada vez como foi a sua vida , a sua história !

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